Espiritual Archaeology

Wellcome my dear friends!
Enjoy the archaeological thinking exercise... I'm glad to see you all here, if you like, please follow.






quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O lento caminhar

A Arqueologia tem muito do caminhar. Boa parte da prática da boa Arqueologia envolve longas caminhadas.

Disso surge a reflexão, como estamos caminhando?

É interessante observar que uns seguem mais rápido e outros um mais lentos, enfim, cada um com sua velocidade determinada.

Ao caminhar em campo, buscando os vestígios arqueológicos, fragmentos cerâmicos ou lascas líticas, normalmente somos atraídos quase que inconscientemente para diferentes lugares.

Lugares de memória.

Dado de 20 faces encontrado no Egito

Energia contida, residual, presa e capsulada numa determinada paisagem.

Será que nós, profissionais da História dos outros, estamos aptos a sentir essa energia?

Tudo na atmosfera do planeta registra os traços da História; os artefatos, então segundo a fotografia Kirlian, são ricos de energia quântica carregada de informações históricas em nível atômico.



Para alguns é mais fácil perceber a História de um artefato através da sua própria tela mental, para outros o bloqueio dimensional, ocasionado por uma glândula pineal calcificada, torna quase impossível o acesso a essas informações.

A sensibilidade para com o todo é fundamental para o acesso a essas condicionantes mentais que, tal como parabólicas, conseguem furar o plano dimensional e visualizar com tranquilidade o plano cósmico de cada objeto.

Essa rocha de 2.500 anos revelou o nome de uma deusa etrusca | HypeScience

Para o espiritualista o treinamento básico tem a ver com prestar atenção na caminhada

Observar atentamente os sinais que o caminho nos permite receber.

E, se realmente estivermos atentos, a caminhada se tornará cada vez mais produtiva.

E logo nos daremos conta de que a prospecção de grandes áreas pode ser feita através de uma caminhada agradável; onde se saboreia as emanações psíquicas do espaço, nos oferecendo a oportunidade de encontrar registros humanos enterrados nas mais profundas camadas.

E você?

Tem observado com atenção as energias com que está lidando? Sua caminhada busca somente a materialidade do artefato, ou você tem consciência de algo além da matéria?

Então, saiba que a memória precede o registro físico. É possível sentir a pulsão da memória a distância, o que tornará mais fácil a busca.

Mosaico de padrões “africano” é encontrado em Israel

São muitos os sinais que nos possibilitam entrar em contato com essa energia. Em primeiro lugar, a alegria de viver; exatamente, nosso estado mental nos auxilia muito no momento em que nos deparamos com o registro histórico de outro povo, outra cultura.

Você vai ver e descrever apenas aquilo que acredita.

Os olhos físicos captaram o que a mente estiver preparada para ver e aceitar.

Uma mente doentia verá no registro arqueológico apenas dor, sofrimento, guerra, abandono e desgraça.

Uma mente saudável perceberá no registro arqueológico o lado agradável da História, os contatos sociais, os encontros, as festas, a magia da arte, o encantamento da cura e da medicina tradicional.

E isso, meus caros, é uma regra internacional.

Existem profissionais que encontram o sucesso das civilizações, enquanto outros não conseguem ver nada além das causas que levaram ao fim das mesmas.

De outro lado, existem textos que revelam uma suave caminhada pelos sítios arqueológicos, com descrições suaves e mais precisas sobre situações ocultas de uma memória alheia.



Eis o grande segredo:

Nós somos a memória do Universo. Tudo que acessamos pertence ao Todo. 

Somos o espelho do que criamos.

Assim como damos nascimento a memória, ela dá o nascimento de volta a nós.

E tem tudo a ver com a caminhada.

Se o passo é leve e agradável, seguro de si e proveitoso para o Todo, uma parte da memória é acessada.

Se o passo é pesado, apressado, inseguro e duvidoso, agressivo e reagente, uma outra parte da memória é acessada.

Nenhuma é melhor que a outra, ambas são importantes, são apenas porções diferentes de memória.

Uma boa caminhada a todos!

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