Espiritual Archaeology

Wellcome my dear friends!
Enjoy the archaeological thinking exercise... I'm glad to see you all here, if you like, please follow.






sexta-feira, 25 de junho de 2010

VII Encontro Regional da SABSul




A SABSUL chega em 2010 ao seu VII Encontro Regional. São 14 anos de atividades em prol da Arqueologia realizada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Esta longevidade permite aos seus sócios uma avaliação das transformações pelas quais vem passando a Arqueologia brasileira em geral e a Arqueologia regional em particular. As últimas duas décadas foram marcadas por mudanças importantes na formação e na atuação profissional dos arqueólogos brasileiros. Por um lado, têm-se a formação de diversos colegas em cursos de Pós-Graduação (mestrado e doutorado), o que significou a emergência de uma geração de profissionais que tem atuado em diferentes setores do ensino e da pesquisa. Por outro lado, verificou-se a o crescimento significativo das atividades autônomas de arqueólogos em trabalhos de contrato ligados aos Estudos de Impacto e Laudos Arqueológicos para empreendimentos de pequeno, médio e grande porte. A proliferação de trabalhos arqueológicos abriu o campo para que muitos estudantes de graduação, das mais diferentes áreas, pudessem dar seus primeiros passos em arqueologia. Lentamente, a atuação profissional dos arqueólogos passou ter uma maior visibilidade junto à sociedade. Mais recentemente, este quadro de expansão da área foi reforçado pela criação de bacharelados em Arqueologia em diversas Universidades Brasileiras, alcançando quase uma dezena de graduações espalhadas pelos Estados de Goiás, Pernambuco, Rondônia, Amazonas, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Sul. E a perspectiva é de que outras sejam criadas em breve.
Todas estas transformações são altamente positivas para a afirmação da Arqueologia como área de conhecimento autônoma e como segmento científico que possuí uma grande importância para a sociedade contemporânea. Não por acaso, esta nova fase da arqueologia brasileira ocorre justamente em um contexto onde, tanto no Brasil quanto em outros cenários internacionais, assiste-se a emergência das afirmações de setores da sociedade que buscam sua memória, seu patrimônio e identidade, processo no qual a Arqueologia passa a ter um papel cada vez mais significativo. Contudo, há que se considerar, também, os problemas advindos de um crescimento acelerado da arqueologia. A grande quantidade de trabalhos em curso no país implica em questões ligadas à ética profissional; ao destino dos acervos gerados nos registros arqueológicos escavados; as relações entre os arqueólogos e os poderes públicos no que diz respeito à regulação da atuação profissional e a preservação do patrimônio; aos endossos institucionais concedidos para os trabalhos de contrato; às distintas formações que são oferecidas aos aspirantes à arqueólogos, através de cursos de graduação e pós-graduação em centros de ensino e pesquisas, como Universidades e grandes Museus, além de espaços privados como empresas de arqueologia. Todas estas questões estão na ordem do dia para os arqueólogos brasileiros e tem sido tema de debates e discussões em diferentes fóruns. O VII Encontro Regional da SABSUL pretende ser um espaço para aprofundar alguns destes temas, na esfera da Região Sul, mas apontando para outros contextos nacionais e internacionais. A escolha do local do evento, a cidade de Jaguarão, no RS, deu-se por vários motivos, tais como: o município possui um campus da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, que oferece as graduações de História e Turismo, além de Jaguarão ter sido incluída no Plano de Aceleração (PAC) das Cidades Históricas, com investimentos aplicados em parte do patrimônio edificado; por representar uma cidade histórica com rico potencial turístico e um patrimônio arqueológico a ser conhecido e divulgado, e pela cidade encontrar-se em um momento em que diversos setores públicos e da sociedade civil estão pensando estratégias e alternativas de desenvolvimento através do patrimônio e do turismo.
Assim, convidamos todos os arqueólogos, estudantes e demais pessoas interessadas para o VII Encontro Regional que será realizado entre os dias 27 e 30 de setembro de 2010 para discutirmos juntos, as cada vez mais sensíveis relações entre Arqueologia, Patrimônio e Desenvolvimento.


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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Liderança e opinião: alguns fatores para o sucesso



A sociedade, regulada por binômios perfeitos, nunca é regular. De fato, não existe nada certo. Estável ou esperado. Não importa. Alguns elementos para o sucesso são vitais. Mudar a sua fisiologia. Fazer o sangue pulsar por suas veias, levantar pesos.

Nada está consolidado, essa é a beleza da vida, a incerteza, a inconstância. A viagem é longa e nem sempre é agradável. Mas há momentos em que tudo parece normal, onde simples gestos lembram vitórias, momentos alegres. Impossível consolidar dados, contudo, somos adoradores do impossível, amamos o difícil e simplesmente estaremos lá para brigar um pouco mais. Por que é assim que os lideres são, brigões.

Teimosos por natureza. Não podem ver um problema que imediatamente grudam nele. Querem resolver, discutir, fazer o que é certo. São quentes ou são frios, mas jamais são mornos. Entregam o sangue no altar da glória, estão sempre trabalhando, não importa em quê. É! Lideres têm problemas... não podem ver alguém pedindo comida ou passando frio, lá vão eles tentar ajudar, trazer pra equipe, tentar levantar.

Algumas pessoas nunca mudam. Os lideres mudam todos os dias, mudam de roupa, mudam de opinião, mudam de bar ou de vontade, mas nunca mudam seu jeito violento de levar as coisas adiante. Os lideres motivam, erram, choram, discutem, gritam, mas nunca calam a boca. Churchill, Thatcher, Clinpton, Gates, Hawkings, Madre Tereza, 2Pac, Malcom X, Martin Luter King, Gandhi, Hitler... Todos os líderes sofreram, se ferraram, se apaixonaram e perderam, se confundiram, tiveram medo, fracassaram e com certeza erraram. Contudo, líderes nunca mudaram de opinião.

É, de fato, lideres são chatos. Aborrecem os bolas murcha, os sem vontade, os nós-cegos. Mas como diria o provérbio gaudério "é melhor ser boca brava do que não ter boca pra nada". Então, seja quente ou seja frio, mas não seja morno que eu te vomito.

Para ser líder é preciso entender algumas coisas. Lideres não desistem, não calam a boca e não se curvam à vontade alheia, seja patrão ou presidente. Lideres ajudam e servem quem necessita e não quem paga mais. Lideres sorriem e se alegram, lideres se ferram e seguem adiante, sem mudar de opinião.

Se quer ser o melhor, siga os melhores:


Lideres não tem medo do nada, pois sabem que é do nada que tudo acontece. Lideres sabem que o medo mantém as pessoas pequenas, perdedoras e, até certo ponto, feias. Líderes explodem os gigantes interiores e caçam soluções, criam ideias, fomentam atividades e botam todos a dançar.

O sentido das coisas e das pessoas está guardado no caráter. Em não aceitar aquilo que é imposto, em brigar e discutir, mesmo que isso seja usado contra a própria pessoa. Lideres não tem medo de intriga, muito menos de inveja, líderes voam alto e pensam sozinhos.

Olha só que experiência engraçada. Um antigo amigo, conversando comigo, me disse: - Marlon, tu deverias ter um pouco menos de opinião (!!!????@#$#$%&¨%). Vocês entenderam bem o que ele me disse? Que eu deveria ter menos opinião?! Cara, eu dei muita risada naquele dia. Um cientista humano me pedindo para ter menos opinião!



Bom, eu tenho muito orgulho da minha opinião e não tenho vergonha nenhuma de divulgá-la. Líderes fazem isso e por princípio gostam de discutir e argumentar, mas jamais pedem para um colega esconder a sua opinião.

Ideias são patrimônios da humanidade. As opiniões pessoais são sagradas, revelam interesses e pegadas importantes, são indícios discursivos. Demonstre a sua opinião, opine e questione basicamente tudo o que for pré-concebido. Seja um líder e um aprendiz.