Espiritual Archaeology

Wellcome my dear friends!
Enjoy the archaeological thinking exercise... I'm glad to see you all here, if you like, please follow.






domingo, 29 de maio de 2016

Passado e Espiritualidade

Artefato e toque: uma relação tabu

Então, teria o passado uma carga emocional que pode ser sentida nos dias atuais? O que significa interpretar o passado, através da materialização de objetos inanimados? 

Existiria energia residual nos artefatos que pode ser lida por nós, cientistas no momento presente? São tantas as perguntas recorrentes que quase sempre, cercados pelo materialismo acadêmico, acabamos nos rendendo ao historicismo materialista ou até mesmo a negação incessante do pragmatismo ateu. 

Mas e a energia que cercam esses artefatos? Sentimos ao pequeno toque, a veludes de um passado conturbado ou o toque chocante de momentos que nos relembram a nós mesmos. O que é peculiar em viver a cultura material, o sentir e o presenciar?

O tempo, sempre insignificante, para quem deixou sangue e lágrimas sobre um objeto qualquer, é o mesmo que areia jogada pelo vendo... Sempre ali, mas sempre em movimento. Em contante atividade, mas nunca saindo do lugar.

Abre-se um portal, lubrifica-se a pineal e ganha-se tempo. É uma Arqueologia do ser que é consciente do ato em si, da descoberta, do caminhar. 

Por isso, ao trilhar o caminho do arqueólogo é necessário, primeiro, de gostar de caminhar muito. E, depois, de sentir prazer na busca silenciosa por evidências de uma vida de significados inerte, aguardando ser ditada pelas mãos dos que ousam contá-la.

Sem sentido nenhum seria o fato de coletar objetos históricos sem a intensão de tornar-lhes viva a emoção que um dia tiveram, o apresso que receberam e as memórias que possuem contidas nos seus bolsões de energia residual.

Namastê