Espiritual Archaeology

Wellcome my dear friends!
Enjoy the archaeological thinking exercise... I'm glad to see you all here, if you like, please follow.






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mundos Pré-Históricos e Ética


Qual é a diferença entre o elefante e o jacaré? E o que tem haver o mundo pré-histórico com a ética (ou a falta dela)? Explico abaixo.



O que faz de nós, grupo de primatas evoluídos? Macacos pelados, destinados a destruir a si mesmos. Bom, vamos especular sobre Ética.

Você já se pegou falando mal de uma pessoa sem nem sequer ao menos ter tido o prazer de conhecê-la? Se isso aconteceu, sinto muito você é anti-ético, ou seja pertence ao mesmo mundo dos macacos peludos, dos quais evoluímos. Eu explico. Primeiro, ninguém é idiota ao ponto de se auto eletrocutar na cadeia evolutiva (aqui entendida como mercado). Em segundo lugar, as pessoas tendem a usar a cabeça dos outros como degraus, para mostrarem que são melhores (gorilas também bebem a própria urina).


Mas aí entra a evolução e os animais pré-históricos. Sim, eu vejo a conexão! Os mais fracos foram exterminados, quem sobrou?? O elefante (devagar e sempre); a baleia (gorda que vive nas profundezas); e o jacaré (encouraçado e com a boca maior que o próprio cérebro).


Ética sobrevive nos detalhes, no desejar e fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem pela gente. Os mundos se renovam, as tendências se reorganizam a cada instante. O mundo se perde e se recria. Por este motivo, falar mal da baleia ou do elefante não faz diferença, não é? Eles vão continuar gordos e seguir em frente! Mas e se falarem do jacaré? Encouraçado e sem medo de botar a boca no mundo? Pois é, eu vejo a conexão. Ética é educação, a falta dela é ignorância.

Ao falar mal de alguém, principalmente colegas de profissão, você está automaticamente se auto-eletrocutando, demonstrando abertamente ao povo qual lado da evolução você está. Neste caso, lembre-se disso antes de falar mal de outro colega.




O destino nem sempre é bom com todos, não é?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O que é Arqueologia Popular?

A idéia surgiu quando eu aprimorava meu broadcasting através do Twitter. Uma colega teve um pensamento brilhante e eu, é claro, assimilei, digeri e criei meu próprio espaço chamado Popular Archaeology. Mas quais são os fundamentos principais desta linha de pensamento?



Em primeiro lugar, nada é estático. A linguagem popular, as identidades culturais e as formas de saber-fazer local são os principais atributos interpretativos. Mas é aí que a coisa fica interessante. As pessoas e as coisas estão interligadas. Fazem parte do mesmo conjunto, ajudam a construir esquemas interpretativos... sim, pessoas comuns, sem escolaridade, sem grau de instrução, apenas formadas na escola da vida ou ainda alunas.

É mudança de patamar. Conscientização é o principal objetivo do trabalho, alcançar todas as classes. Nossa linguagem é comum, simples, cotidiana. Não, não estamos interessados em radiocarbono, não estamos interessados em testes físicos mirabolantes, nem em artigos fascinantes em revistas extrangeiras! Queremos a popularização da Arqueologia! Seria a realização de um sonho, ver a Arqueologia na mentalidade cotidiana das pessoas mais isoladas, mais distantes, no interior do Brasil e além. E como eu faço isso? Deixo que pensem, deixo que procurem, deixo que criem suas próprias interpretações. É fantástico o que surge!


Expressões de fascínio e prazer ao perceberem que também poder fazer Arqueologia, que também podem arriscar, que possuem uma chance de fazer História. Ainda mais por serem protetoras e guardarem, na maioria das vezes, sítios arqueológicos espetaculares no pátio de suas próprias casas. Pra sentir o prazer de estar formando um exército de criadores de novas idéias, de novas teorias, de novas hipóteses!

Essa é a lógica central, mas existem outros motivos desta minha exposição. Um deles é mostrar que o networking dá resultados. A divulgação e a popularização de dados arqueológicos acabou se tornando um rígido TABU. Por conta disto fiz o momento contrário. Popularizar de baixo pra cima. Sim, já me disseram que é bobagem, sim, já criticaram. Sabem o que eu disse? Bom, alguém precisa fazer o trabalho, alguém precisar ir lá e informar, divulgar, abrir a caixa do conhecimento! Além do mais, o patrimônio é público. Alguém precisa popularizar os termos e conceitos, entregar à comunidade o que é dela por direito. Sair dos muros da universidade.


Para saber como pratico esta atividade, apesar de ter apenas 2 anos e ser bem pequena comparada a outras formas de popularização do conhecimento, basta observar no youtube.com/marlonpestana1 ou então seguir no twitter.com/marlonbp