Se tivermos por base a vibração dos objetos, sem o bloqueio dimensional imposto pela matéria, é possível compreender que o sentido é uma corrente fluídica de informação.
Decodificamos os significados através dos nossos sistemas de crenças que é, quase sempre, condicionado culturalmente.
O que vemos, portanto, não é o objeto em si, mas a nossa percepção da forma. Tudo o que está inserido no mundo das formas nos estimula a rotular, a julgar e a comparar.
Toda e qualquer interpretação que geramos sobre um objeto é filtrada por nossos sentidos ocultos, nossos medos, incompreensões, frustrações e síndromes de inferioridade adquiridas na infância.
Quando teorizamos na verdade estamos criando mais ilusão, delusão, delírio, imaginação e engano na soberba do ego.
O ego, por sua vez, acredita na história que contamos sobre um determinado objeto histórico, e ele passa a percebe-lo como protagonista da fantasia que construímos em nossas mentes.
O ego dia, tal artefato é mais antigo e feito de material raro, mas veja, essa antiguidade é relativa, assim como o material de que cada objeto é constituído.
O problema não é o artefato, é a nossa mente contaminada ao olhar o artefato.
Daí constroem-se histórias tomadas por verdadeiras de fatos que jamais aconteceram, a não ser no campo da quintessencia, do duplo-etérico, do não-manifesto.
Uma vez contata a história, ela lá permanecerá, como fonte de recriação para muitas outras histórias baseadas no conto do pensamento humano.
É preciso ir além da matéria, além da forma, além dos pensamentos. É preciso sentir.
Os artefatos históricos, assim como qualquer outro objeto, vibra em determinada frequência, guardando em si energia residual e memória plasmática atemporal.
A mente consegue perceber essa vibração, a mente identifica a energia e o pensamento deliberadamente a ignora em detrimento dos conceitos estabelecidos pela acadêmia e pela cultura atual.
O arqueólogo do futuro terá plena consciência da sua limitação perceptiva e conseguirá estudar os artefatos através da própria emanação residual (fotografia Kirlian, por exemplo).
Saindo do campo das formas e ultrapassando o bloqueio dimensional, vai ser possível, com facilidade deixar as pedras falares... Por que, como dizia Jesus, por mais que os homens se calem, as pedram falarão.